terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O passado apagado...

Como é triste o abandono
Casas em total degradação
As memórias sem dono
Num rasto de destruição...

O passado fica na gaveta
A nossa origem é extinta
Faz-se rascunho com caneta
Duma história muito faminta...

A mural perde-se depressa
Para trás ficam os valores,
O respeito morre na travessa
Dando lugar a novos sabores...

A nossa verdadeira essência
Apaga-se aos poucos sem fé,
A alma perde a paciência
E a revolta social fica de pé...

O mundo torna-se uma selva
Todos desejam muita ambição
Batalha-se num campo de relva
Mas agora virtual sem coração...







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