domingo, 28 de agosto de 2011

Com impostos a situação vai-se agravar na conservação do património...

As pessoas que foram proprietárias destes imóveis muitas delas já faleceram.Os herdeiros são jovens que lutam por um emprego sem garantias de estabilidade a longo prazo.Os tempos de hoje requerem mais recursos para dar uma boa educação aos seus filhos.Por sua vez um agregado familiar tem muitas mais responsabilidades do que no passado.Sabe Deus conseguir manter de pé estas habitações dos seus descendentes quanto mais ter de pagar um imposto sobre a riqueza.Agora o estado devia pensar antes de mais em olhar para ele próprio e deixar de ser gordo nos seus gastos.A sua despesa deve-se a ter mais chefes e engenheiros a mandar do que operários prontos a concretizar as suas tarefas importantes à sociedade.As cadeias estão cheias de malandros com regalias de luxo,porque não se pensa em ocupá-los em actividades de ordem pública.Se for preciso guardas para tomar conta deles pode-se recorrer aos gordos do exército.Com estas reformas estúpidas não demora que as pessoas abandonem o país e ponham tudo à venda.Como é óbvio os nossos antepassados passaram fome e grandes dificuldades para deixarem os seus filhos abrigados e não é por este motivo que devem ser mais taxados.Actualmente existem  muitos meios para cobrar impostos sem tocar na parte mais sensível da sociedade.As riquezas obtidas pelas famílias já são à partida uma grande canseira em preservar o seu estado de conservação,que por vezes exige grandes redemolações com custos elevados.Além da grande burocracia que temos de enfrentar para tirar uma licença de restauro.Eu se tivesse a propor medidas para angariar fundos de maneira a compensar a despesa recorreria a aumentar os impostos em tudo que fosse luxos,como tabaco,as bebidas espirituais,carros de topo de gama,viagens para destinos distantes,os jogos e mesmo nas embarcações de recreio.Vamos deixar de ser egoístas de sacar sempre o dinheiro aos mais desprotegidos.Pois aqueles que tem bons tachos e vários empregos ninguém se preocupa com eles.Assim como devia-se controlar ao aparecimento de empresas em paralelo com obras do estado e muitas vezes com fugas de informação de orçamentos através de funcionários internos em troca de viagens ou mesmo alguns apartamentos.A organização de cobrança de impostos ou mesmo a redução de descontos para a segurança social seria um bom incentivo a muita gente que não trabalha fazer um pequeno mealheiro para a velhice.Em Mónaco não se paga tantos impostos e toda a sua economia está em alta.Em Portugal só se pensa em poder e luxos sem ter meios para isso.Vamos todos cair na realidade e deixar de pensar em fantasias.Este País precisa é de mais fiscalização a nível autárquico  com meios de aproximação ao cidadão de forma a controlar com maior eficácia a fuga ao fisco.Enquanto não se organizar a casa para dar início à limpeza daqueles que estão usufruir de regalias do estado sem terem a preocupação de contribuirmos para o mesmo.Temos de facto uma grande preocupação a curto prazo com o aumento significativo da degradação dos edifícios devolutos nos grandes centros urbanos e mesmo nos meios rurais.Talvez fosse melhor tornar mais fácil a realização das intervenções de construção de maneira a incentivar as pessoas a olharem mais pelos seus bens.Digo isto porque para fazer qualquer alteração numa casa somos logo invadidos por uma mão de  gulosos,desde da segurança até a uma simples assinatura de um arquitecto com um preçário de espantar.Assim como já não ponho em causa o factor C(cunha),que sem algumas influências a troco de uns cabazes de natal não vamos a lado nenhum.Infelizmente vivemos num país de corruptos e de interesses sem terem amor aos verdadeiros princípios de que uma sociedade necessita para viver em conformidade com os mesmos direitos e oportunidades.

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